PF Apreende R$ 1,1 Milhão com Assessor Parlamentar em Belém
- Valdinei Batista
- 21 de jan.
- 2 min de leitura

A Polícia Federal (PF) apreendeu na última sexta-feira (17), em Belém (PA), R$ 1,1 milhão em posse de um assessor parlamentar. O dinheiro foi retirado em espécie de uma agência bancária localizada no bairro de Umarizal, na capital paraense. Além disso, foram apreendidos dois veículos – um deles blindado –, celulares e documentos que serão analisados durante a investigação.

Segundo informações da PF, duas pessoas foram presas em flagrante: Jacob Serruya Neto, assessor parlamentar do deputado Antônio Doido (MDB-PA), e um representante comercial de uma empresa envolvida em contratos públicos. Ambos foram liberados após audiência de custódia e responderão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em liberdade.

Indícios de Lavagem de Dinheiro
De acordo com os investigadores, o saque em espécie e a transferência do montante entre o representante comercial e o assessor parlamentar configuram fortes indícios de lavagem de dinheiro. “O saque de alto valor em espécie é indício de lavagem de dinheiro, e a corrupção foi configurada no momento em que o representante comercial de uma empresa, envolvida em diversas licitações com órgãos públicos, repassou o dinheiro ao assessor parlamentar, um servidor público”, informou a PF em nota.
Exoneração do Assessor Parlamentar
Jacob Serruya Neto foi exonerado no último domingo (19), dois dias após ser preso com o dinheiro. Ele estava lotado no gabinete do deputado Antônio Doido desde abril de 2023. Ao ser contatado pela imprensa, Jacob afirmou que não quer se manifestar sobre o caso.
Investigação em Andamento
A PF instaurou um inquérito para apurar os possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A origem e o destino do valor apreendido serão detalhadamente investigados. Documentos e dispositivos eletrônicos apreendidos devem auxiliar no esclarecimento do caso.
A Polícia Federal continua as diligências e reforça a necessidade de apuração rigorosa em situações que envolvam recursos de origem pública e privada. O caso segue em segredo de justiça.
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