Mulher morre após disparo de espingarda na zona rural de Tomé-Açu
- Valdinei Batista
- 6 de fev.
- 2 min de leitura
A vítima foi socorrida para o hospital municipal de Tomé-Açu (SESPA), mas não resistiu à gravidade do ferimento.

Uma fatalidade ocorreu na tarde desta quinta-feira (06), no ramal Anoerá, zona rural do distrito de Quatro Bocas, no município de Tomé-Açu, região nordeste do Pará. Maria Rodrigues de Melo Filha, de 62 anos, faleceu após ser atingida por um disparo de espingarda dentro de sua própria residência.
Segundo informações preliminares, a vítima estava sozinha em casa realizando uma faxina para receber familiares que chegariam para passar o fim de semana. Durante a limpeza, ao levantar um colchão em um quarto que não era frequentemente utilizado, supostamente uma espingarda que estava escondida sob a cama caiu e disparou, atingindo Maria Rodrigues na região do abdômen.
Uma vizinha que mora próximo ao local ouviu o disparo e correu para verificar o que havia acontecido. Ao chegar, encontrou a vítima caída no chão, ainda consciente, pedindo por ajuda. Imediatamente, a vizinha acionou o companheiro de Maria Rodrigues, que estava trabalhando em sua plantação nas proximidades. Juntos, tentaram socorrer a vítima, levando-a ao Hospital Municipal de Tomé-Açu. No entanto, devido à gravidade do ferimento, Maria Rodrigues não resistiu e veio a óbito.

Maria Rodrigues era descrita pelos vizinhos como uma mulher alegre, acolhedora e que amava estar ao lado da família.
O companheiro da vítima, muito abalado com a tragédia, afirmou que a arma estava guardada no quarto há bastante tempo e que a utilizava para proteger a criação de galinhas, que frequentemente era alvo de ataques de gaviões e cobras. Ele também destacou que convivia com Maria há mais de 40 anos e que a amava profundamente.
A Delegacia de Polícia Civil de Quatro Bocas foi acionada e realizou os primeiros procedimentos no local. A espingarda, juntamente com a munição deflagrada e outras intactas, foi apreendida para perícia. O corpo de Maria Rodrigues será removido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal, onde passará por exames para a conclusão da investigação.

A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do disparo e verificar se houve alguma negligência no armazenamento da arma. O incidente reacende o alerta sobre os riscos da posse de armamentos em residências, principalmente sem o devido armazenamento seguro.
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